sexta-feira, dezembro 13, 2013

A Viagem de Balão

Estava eu hoje a arrumar o meu computar, a organizar os documentos todos que isto andava uma confusão, quando encontrei um trabalho do ano passado, para Técnicas de Expressão Escrita I, sobre a viagem de balão que fiz na Capadócia, Turquia em 2010. Não vou meter aqui o texto todo (são 5 páginas), mas vou meter alguns excertos :)

Paisagem do Balão
"O relógio marcava as 04h45 quando o despertador tocou, quebrando o silêncio da noite. Calma, tranquila, parada, uma típica noite de Maio na Turquia[....]A viagem até ao local de partida do balão, apesar de curta, aparentou durar uma eternidade.[....]aproximadamente quinze minutos depois chegávamos ao destino.
Quando a carrinha se aproximava demoradamente, entre os pequenos montes rochosos e estradas instáveis, do Vale de Göreme, era possível avistar dezenas de manchas coloridas no solo.[....]Foi-nos indicado o caminho até ao nosso balão, onde já se encontrava o instrutor (guia/”condutor”) do balão. As dimensões do balão eram gigantes, a cesta, de verga, tinha uma aparência bastante agradável e segura. O balão de cores fortes, cor-de-rosa e azul, transmitia uma sensação de tranquilidade e segurança a uns e ansiedade a outros.[....]Quando a hora do voo, finalmente chegou não passava muito depois das seis horas da madrugada, o sol estava ainda para nascer, sentia-se uma pequena brisa fresca tornando o clima ligeiramente mais tenso e inquietante.[....]A cesta estava dividida em três divisões, duas, nas extremidades da cesta, para passageiros, e a outra exatamente no meio das duas outras divisões, para o instrutor, que de vez em quando, bombeava o balão, com uma botija de gás gigante, para que não perdesse altitude[....]era impossível não sentir um friozinho na barriga, afinal estávamos a voar, a voar num balão de ar quente, que apesar de forte, parecia muito frágil.[....]Estávamos a sobrevoar o Parque Nacional de Göreme, localizado na Capadócia, Turquia. O Parque, é enorme, não tem fim à vista.


À medida que o balão ia subindo, subindo, lentamente, tinhas o privilégio de observar a imensidão da paisagem lunar. Era de facto magnifico e inexplicável o que estava a presenciar. O voo por si só já é uma experiencia única[....]O balão subia, subia, e o sol ia nascendo, devagar, mas com uma beleza nunca antes vista. É lindo, o nascer-do-sol visto de um balão de ar quente[....]era um grupo de instrutores, todos eles turcos, à espera que o balão descesse na sua direção para o poderem agarrar e prender ao chão. Era o fim da viagem.[....]Estando todos do lado de fora do balão, o instrutor fez questão de brincar com champanhe o sucesso do voo, que certamente jamais alguém irá esquecer."

O Balão




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