Faz hoje uma semana que estou no Nepal! Sei que prometi escrever
diariamente mas nem sempre é fácil escrever quando se está em viagem, parece,
mas não é!
Bem, Uau! nem sei como descrever esta experiencia! Tem sido magnífica!
Supera qualquer expectativa que posso alguma vez ter tido!
Aqui sinto-me em casa, como nunca pensei sentir-me, as pessoas que tenho
aqui conhecido parece que as conheço desde sempre!
Cheguei a Kathmandu há precisamente uma semana, assustada com o
que me esperava, com o desconhecido, com o incógnito! Agora posso dizer que
após uma semana já trato o Nepal por tu, como uma segunda casa.
Começando por Kathmandu! Wow que cidade! Peculiar é dizer pouco,
nunca vi tanta diversidade na minha vida, cores vibrantes por tudo o que é sítio,
diferentes cheiros, desde o aroma a caril na zona de restaurantes, aos incensos
a queimar na rua à porta, ao cheiro insuportável do lixo nas ruas menos
turísticas.
Aqui as pessoas são muito felizes, não digo apenas em Kathmandu,
mas no Nepal em geral, tem sempre um sorriso nos lábios e um simpático Namaste
sempre que me vêem (a mim e outros, não há exclusividade) passar!
O primeiro dia na cidade foi muito preenchido e agitado, visitei todos os
locais principais de interesse. Desde o Swayambhunath (o
templo dos macacos), a Boudhanath a maior stupa budista onde quem
reina são monges tibetanos, até Pashupatinath, o local das cremações
hindus de todo o Nepal. Foi ainda tempo de visitar Patan e a sua
magnifica Durbar Square, podemos dizer que é uma espécie de praça
principal, e igualmente (mas muito mas confusa) a Kathmandu Durbar Square,
o visitei entre museus e templos a casa da Deusa Viva (uma criança com não
muito mais do que sete anos
O 2º dia era hora de partir para Pokhara, onde estou de momento a
fazer voluntariado. A viagem posso dizer que foi uma tortura, a serio! Há um
programa no Discovery ou algo do género que é “A Estrada da Morte”, que
é sobre camionistas em estradas remotas e perigosas pelo mundo, eu senti que
estava nesse programa, a sério fui tão surreal que até tive que rir, juro que
muitas das vezes que olhava para a janela pensava “ok é desta, já fui”, mas
não, estou aqui de perfeita saúde, no quarto da Guest House a ouvir
musica nepalesa vinda de uma outra casa (estamos numa semana de festival por
aqui, aliás todas as semanas são semanas de festival por aqui!). Ah estivemos,
à saída de Kathmandu, parados no mesmo sitio 2h tal era o transito, a viagem
foi estupidamente longa, e nem vou falar nas casas de banho, porque não quero
ferir suscetibilidades, porque nunca na minha vida toda pensei frequentar
sítios assim, depois disto, posso tudo!
Nunca vi pessoas como estas, sempre alegres, sempre bem dispostas, sempre
positivas, e sempre em festa! Praticamente todas as semanas estão a celebrar
algo por aqui.
Os dias em Pokhara não começaram perfeitos, na realidade quando cheguei
fiquei desiludida, como tudo, estou no interior e isto sim, é o Nepal real, é o
tipo de cidade que primeiro estranha-se e depois entranha-se, e na realidade,
hoje estou a amar, de tal forma que vou ficar cá mais tempo (acabei de ouvir
uma vaca a mugir à grande algures aqui perto), do que aquilo que eu esperava.
Não vou aprofundar o meu voluntariado, quero fazer um post apenas sobre
isso, mas o facto e que vou sentir muita falta dos meninos. E o que parecia
algo que ia começar mal, acabou por se tornar numa das melhores experiencias de
sempre.
E caso para dizer I <3 Nepal!
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