O Islão e os Muçulmanos

Foto tirada (por mim ou pela minha irmã) em Konya, Turquia

Não sei se todos sabem, mas sou estudante de Jornalismo na Lusófona, e no âmbito da cadeira de Técnicas de Expressão Televisiva foi-nos pedido um trabalho. Este trabalho consiste numa reportagem televisiva com duração de 3 minutos. Estou a fazer este trabalho com uma das minhas amigas, a Catarina Antão, e o nosso tema é o titulo deste post, o Islão e as mulheres Muçulmanas. Do qual venho falar, ainda genericamente hoje.
Temos passado maior parte do tempo na Mesquita Central de Lisboa, na Praça de Espanha, e sempre que lá vou aprendo algo sobre o Islão ou sobre os muçulmanos, em
si, a sua cultura e suas crenças.
Só ainda fizemos uma entrevista com a qual aprendi bastante (faltam duas) e hoje tivemos a sorte e privilégio de assistir às orações feitas na Mesquita pelas mulheres.

Circo de Luz

No passado sábado, dia 21 de Dezembro estive na Baixa com a minha mãe e com a minha irmã a comprar as últimas prendinhas de Natal, já que estava por lá, ficámos para ver, às 18h, o Circo de Luz no Terreiro do Paço. Está tão mas tão giro! Adorei! Cada vez gosto mais do Natal e do que se vive à sua volta! É sem dúvida alguma o meu feriado favorito!
Deixo aqui algumas fotografias do circo de Natal!
(A qualidade não é a melhor porque foram tiradas com o meu telemóvel)

FELIZ NATAL :D

A Viagem de Balão

Estava eu hoje a arrumar o meu computar, a organizar os documentos todos que isto andava uma confusão, quando encontrei um trabalho do ano passado, para Técnicas de Expressão Escrita I, sobre a viagem de balão que fiz na Capadócia, Turquia em 2010. Não vou meter aqui o texto todo (são 5 páginas), mas vou meter alguns excertos :)

Paisagem do Balão

"O relógio marcava as 04h45 quando o despertador tocou, quebrando o silêncio da noite. Calma, tranquila, parada, uma típica noite de Maio na Turquia[....]A viagem até ao local de partida do balão, apesar de curta, aparentou durar uma eternidade.[....]aproximadamente quinze minutos depois chegávamos ao destino.

Quando a carrinha se aproximava demoradamente, entre os pequenos montes rochosos e estradas instáveis, do Vale de Göreme, era possível avistar dezenas de manchas coloridas no solo.[....]Foi-nos indicado o caminho até ao nosso balão, onde já se encontrava o instrutor (guia/”condutor”) do balão. As dimensões do balão eram gigantes, a cesta, de verga, tinha uma aparência bastante agradável e segura. O balão de cores fortes, cor-de-rosa e azul, transmitia uma sensação de tranquilidade e segurança a uns e ansiedade a outros.[....]Quando a hora do voo, finalmente chegou não passava muito depois das seis horas da madrugada, o sol estava ainda para nascer, sentia-se uma pequena brisa fresca tornando o clima ligeiramente mais tenso e inquietante.[....]A cesta estava dividida em três divisões, duas, nas extremidades da cesta, para passageiros, e a outra exatamente no meio das duas outras divisões, para o instrutor, que de vez em quando, bombeava o balão, com uma botija de gás gigante, para que não perdesse altitude[....]era impossível não sentir um friozinho na barriga, afinal estávamos a voar, a voar num balão de ar quente, que apesar de forte, parecia muito frágil.[....]Estávamos a sobrevoar o Parque Nacional de Göreme, localizado na Capadócia, Turquia. O Parque, é enorme, não tem fim à vista.

À medida que o balão ia subindo, subindo, lentamente, tinhas o privilégio de observar a imensidão da paisagem lunar. Era de facto magnifico e inexplicável o que estava a presenciar. O voo por si só já é uma experiencia única[....]O balão subia, subia, e o sol ia nascendo, devagar, mas com uma beleza nunca antes vista. É lindo, o nascer-do-sol visto de um balão de ar quente[....]era um grupo de instrutores, todos eles turcos, à espera que o balão descesse na sua direção para o poderem agarrar e prender ao chão. Era o fim da viagem.[....]Estando todos do lado de fora do balão, o instrutor fez questão de brincar com champanhe o sucesso do voo, que certamente jamais alguém irá esquecer."

O Balão

Natal

Hoje o espírito natalício ficou oficialmente apurado!
Foi dia, ou noite, de ir ver as luzes de Natal na Baixa, visita essa que ficou incompleta pois não vi nem as da Avenida da Liberdade nem do Marquês porque estava muito frio e não havia tempo para tudo!
Fomos, eu, a Patrícia e a Ana Catarina, ambas da minha turma na faculdade, primeiro visitar a tão falada feira popular em Entre Campos e bom, ficámos todas desiludidas, é terrível, nada que se aproveitasse, nada como quem diz, elas foram umas queridas e levaram-me, pela primeira vez na minha vida, a uma roulote comer um churro e ainda uma metade de fartura, nunca tinha ido a uma (a não ser comprar água) e nunca tinha comido tais iguarias tão famosas nas feiras, só posso dizer que Adorei o churro, a sério, é mesmo mesmo bom e acabadinho de fazer (de notar que fomos nós quem estreou o óleo hoje), quanto à fartura nem por isso, dispenso, óleo a mais para mim.
Seguimos depois para a Baixa para ver as luzes de Natal e abrir oficialmente a época natalícia que todas nós tanto adoramos! É importante referir que já andamos a falar no Natal e nas luzes há pelo menos um mês!!
E é isto, época natalícia aberta e espírito natalício nos níveis máximos, e a baixa com uma iluminação linda como já nos habituou!
Deixo umas fotos de hoje e ainda uma música de Natal :)

Museu Fundação Oriente

Ontem foi dia de ir até ao Museu Fundação Oriente assistir a uma palestra - Do Paquistão a Sagres: A vida na vertical - promovida pela Nomad (agência de viagens de aventura) e era sobre a jornada de Leopoldo Faria e a escalada, parte da sua vida desde os 15 anos (levando já 14 de experiência).
Posso dizer que foi uma tarde diferente, a conferência começou pouco das 16h e só terminou perto das 19h. Longa mas ótima! Gostei bastante de ouvir as histórias do Leopoldo, começou por falar do inicio da sua carreira, aos 15 anos, e como aos 18 se aventurou sozinho por terras espanholas. Em 2010 partiu numa expedição até ao Paquistão onde teve um acidente enquanto escalava, regressou depois a Portugal onde foi operado e teve de parar de escalar durante uns meses. Durante esses meses teve tempo de traçar novos objetivos, abrir um novo caminho numa das paredes mais complicadas, em Sagres. Levou dois anos a cumprir o seu objetivo mas consegui-o com sucesso. Falou também do tempo que passou no Paquistão, durante essa expedição, numa aldeia algo isolada devido a uma das mais graves cheias que o país já sofreu, onde viveu uma grande descoberta cultural!
Antes tive tempo ainda de visitar (parte) do museu, que adorei, tive pena de não ter conseguido visitar o resto do museu, certamente que lá volto em breve!
Tive ainda a oportunidade de ver uma exposição temporária que adorei de um artista japonês, o Masaaki Miyasako.
Deixo algumas fotografias de algumas pinturas que mais gostei

Foto do Cartaz da Palestra

Deixo ainda AQUI o trailer que deu mote à conferência, onde dá para ter uma ideia do que se falou e da força de vontade de Leopoldo Faria!

Peripécia de viagem #2

Esta história passou-se em Chitwan (vou tentar ser breve)!
No dia que cheguei, chegou um outro grupo de chineses, um casal e um amigo, que passaram o tempo comigo! Eram bastante simpáticos, mas pronto eram chineses e tudo o que isso implica, falavam muito alto (e muito) e não paravam quietos (principalmente quando deviam)!
A mulher chinesa é de quem vou falar. No dia do passei na selva (1º portanto) dizem-nos para levarmos cores neutras para não chamar a atenção e para não corrermos perigos, assim fizemos cores neutras vestimos. Todos, com excepção a chinesa, que no seu cérebro (ou falta dele) achou que calças rosa choque, camisola rosa claro e boné rosa choque cheio de purpurinas prateadas e cintilantes era cores neutras (tive que rir quando a vi), o guia da selva, que se deu logo bem comigo, olhou para mim com cara de gozo, já sabíamos que isto ia prometer! Olhou-a de alto abaixo e disse: "isto é exatamente tudo o que não queremos no nosso passeio na selva! Esse chapéu esconde já, a roupa só fica porque não podes andar sem ela, e seja o que Deus quiser". Ri-me claro!
Lá fomos nós para a selva, tirando uma coisa outro correu tudo bem, como já tinha dito num outro post!
Quando chegámos ao hotel o escândalo abateu-se! A senhora perdera os seus óculos de sol na selva!!!! MEU DEUS! O HORROR!! Como é que ela foi perder os óculos de sol! Logo na selva, que não árvores em lado nenhum a tapar o sol e onde os óculos são extremamente necessários, tão necessários que estavam dentro dos bolsos!
Foi um horror! Basicamente aqueles 3 dias ficaram arruinados para o marido chinês, a mulher fechou-se no quarto e não jantou, não tomou o pequeno-almoço no dia seguinte, não fez o safari no elefante, não almoçou e não fez mais nada! E o marido coitado, teve que a aturar, enquanto que o amigo andava sempre nas atividades comigo, bem fez ele que não prejudicou as suas férias, era bem simpático este, tão simpático que me meteu a falar com a namorada em video-chamada, enfim chineses!
No final do 2º dia o guia da selva chama-me a parte "Marta anda cá" Mau qué que este quer, chego perto dele e diz-me assim a rir "Marta a maluca da chinesa quer voltar agora à selva" hã? perguntei eu "quer ir agora à selva, fazer o mesmo percurso que fizemos ontem para ver se encontra os óculos de sol" não foi preciso dizer mais nada chorámos a rir durante uns 10 minutos, entretanto chegou lá o outro guia e contámos o que se passava mais uns 10 minutos os 3 a rir!
Conclusão: neste momento anda um rinoceronte contente com uns óculos novos pela selva e está a chinesa ainda deprimida por ter perdido os óculos no meio da selva!
Uma foto com a senhora (aliás a única onde aparece)

O guia da selva (referido neste e noutros textos) e a senhora da história logo atrás!

Restaurantes e comida

Decidi mostrar alguns dos pratos maravilhosos que comi pelo Nepal e os restaurantes que frequentei!
Comi em sítios que não lembra ao diabo é certo, ailás houve um dia que comentei com a Pepa algo assim: "Se estivesse em Portugal jamais comeria num sitio destes!" É bem verdade, vi ratos em restaurantes onde comi, duas vezes em dois sítios diferentes, mas a comida, por incrível que pareça, soube mesmo bem! Aliás, vi três e não dois, esqueci-me daquele que vi no Rainbow antes de jantar, foi o primeiro de todos e portanto o que mais me impressão fez, depois já era hábito!
E isto para não comentar as cozinha de restaurantes que vi, tinham mais pó que uma igreja abandonada, e teias de aranha e sei lá mais o quê! Um mimo!!
Ah! e nem refiro aqueles barracos que vendiam comida que eram restaurantes dentro de casas, ou seja, estava eu à espera da comida e está um deitado no sofá e o outro ao lado a cozinhar a nossa comida enquanto vê tv e cospe para o chão, maravilha! Mas o hambúrguer estava ótimo, voltei lá umas 3 vezes! E como este fui a muitos, mas eram sem dúvida os meus favoritos!
Apesar de toda esta higiene e do jardim zoológico que aqueles restaurantes podiam ser, não me posso queixar, comi sempre super bem, barato e nunca passei fome, pelo contrário a comida era tão boa que andava sempre a comer!
A comida do Nepal é o Dal Bhat, lá comem isto duas vezes ao dia, uma de manhã, entre as 9h30 e as 10h e ao final do dia, lá para as 19h/19h30, e é a única coisa que comem durante o dia, bebem depois e litros e litros de chá.
O Dal bhat, Dal lentilhas bhat arroz é isso mesmo, sopa de lentilhas com arroz. Este foi o meu prato principal por lá, comi duas vezes ao dia, hora de almoço e jantar, todos os dias durante as duas semanas que fiz de voluntariado. Dal bhat power! Claro que depois isto era carregado com milhares de especiarias, às vezes quase que chorava de tão picante que estava, a sério, mas era ótimo e já tenho saudades!
Outra coisa maravilhosa que comi quase todos os dias depois de acabar o voluntariado eram os Momos, nunca entendi se isto é típico de Nepal se do Tibete, por lá acho que as opiniões se dividem, uns dizem uma coisa outros dizem outra, mas voltando aos Momos. Que coisa M A R A V I L H O S A!! São umas "almofadinhas" feitas como uma massa e podem ser fritos ou a vapor, acho que nunca comi frito, e depois tem carne ou vegetais lá dentro. Comi de tudo, momo de bufalo, momo de frango e momo de vegetal, estes últimos os melhores!
Comi ainda Chicker Tika masala, mega picante mas maravilhoso, basicamente é frango com masala (que pica horrores) mas é ótimo e com muito arroz!
Depois havia comida italiana por tudo quanto era sitio, também comi imensa e era tudo ótimo!
As cervejas maravilha, bebi todas as marcas que por lá vendiam, Everest (ótima e é local), Tuborg (ótima mas acho que esta já não é de lá), Nepal Ice (a 1ª que bebi e gostei muito, é local) e a Gorkha também é ótima e acho que também é local, ou é esta ou é a Tuborg que não são de lá!
Os sumos de rua são para lá de maravilhosos, adorei os sumos de rua!
Não tive qualquer problema com o estômago, ok houve um dia que bebi água de lá e no dia a seguir estava um pouco indisposta mas depois do comprimido fiquei pronta para outra, não tenho nadinha a apontar, comi em sítios nojentos e bebi sumos de rua e nunca fiquem mal da barriga, sorte!
Deixo algumas fotos de coisas que comi.

O meu pequeno-almoço durante a viagem de Kathmandu a Pokhara

Mercados nas ruas de Kathmandu

Mercados nas ruas de Kathmandu

Suminhos de rua ótimos!

Jantar, Dal Bhat, na casa do Dono do hotel em Pokhara, o Geo

Mercado em Kathmandu (aquilo são moscas aos montes em cima da carne)

Mercados nas ruas de Kathmandu

O meu primeiro jantar no Nepal, Chicken Tika Masala

Pizza no Roadhouse Cafe@Thamel

Almoço do meu aniversário no Cafe Concerto@Pokhara

Dal Bhat mais completo em Chitwan, arroz+lentilhas+bufalo+caril de legumes+outras-coisas-que-não-sei-o-
que-são 

1º almoço em Chitwan 

Jantar horrível no Busy Bee (massa verde bahh)

Cerveja Gorkha e a minha favorita lá, a Everest também era ótima (e sempre esgotada)

Não experimentei este, juro, mas achei piada ao nome@Pokhara

Um dos (não tão) pequenos-almoços

Tiramissu ótimo em Kathmandu (tinha que o comer)

Restaurante do Tiramissu@Kathmandu

Um dos muitos momos que comi no Nepal@Kathmandu

Almoço mais caro, mas ótimo! No Kaiser cafe @Kathmandu

Chitwan National Park...parte II

O prometido é devido! Aqui está a segunda parte, e a mais fixe, das minhas aventuras pela selva!
O segundo dia foi definitivamente o melhor de Chitwan e dos melhores de toda a viagem!!!
Posso até resumir o dia: Apaixonei-me perdidamente por Elefantes!!
Como é possível fugir a sete pés de cães e pombos e depois ando em cima de elefantes, abracinhos e festinhas para aqui e para ali a estes animais que pesam toneladas e têm para aí o quadruplo do meu tamanho!! É ridículo, eu sei, e eu que o diga, passei uma vergonha enorme por lá por causa de um cão, mas conto mais à frente no texto.

No hotel, no 2º dia, acordaram-me bem cedo (7h30 para aí), com uma música que toda ela apelava a selva, acordei logo bem disposta, nunca tinha tido um despertador assim!
Depois de pequenos-almoços e coisas que tais, meti-me no Jeep (todo ele transpirava safari, como nos filmes) com um dos chinocas que lá andava. Era hora de safari no topo de um elefante.
Estava super entusiasmada, era das coisas que mais queria fazer (para além do banho com elefantes que já conto), mas pensava que ia morrer de medo e assim, mas não. Juro que não senti uma ponta de medo! Pelo contrário, quando vi os elefantes fiquei ainda mais feliz, foi amor à primeira vista! São tão queridos e tão lindos e tão inteligentes, a sério apetecia-me roubar um e trazê-lo para casa!!
O elefante que nos calhou era uma menina, não me lembro do nome, mas era linda e amorosa! Foram umas 2h de safari bem no interior da selva. Vi rinocerontes ao meu lado (literalmente) e nem deram pela minha presença. Estes safaris com elefantes são ótimos porque permitem-nos estar lado a lado com animais selvagens sem sermos detectados (ao contrário da jungle walk, que quanto mais longe melhor). Foi uma experiência inesquecível!
Quando cheguei ao hotel perguntaram se não queria tomar banho com os elefantes no rio, que ficava mesmo em frente ao hotel, bastava descer umas escadinhas e tinha dezenas de elefantes a banharem-se no rio, nem pensei duas vezes, disse logo que sim!
Lá fui eu toda feliz da vida, parecia uma criança no Natal, aliás acho que estava bem mais feliz do que crianças no Natal!
Meti um colete (que me obrigaram a pôr) e mandaram vir o "meu elefante". Opá nem sei o que dizer, foi a coisa mais bonita, mais natural e mais divertida que fiz na minha vida! A sério, é impagável esta experiência, só pensava que amava poder fazer isto todos os dias! Os elefantes atirarem-me água para cima,  atirarem-me para dentro de água, chorei a rir, a sério foi lindo, mas muito rápido! Quando acabou fui tomar banho e meter tudo a secar na varanda do hotel que dá para  o rio onde estavam os elefantes. Quando já só havia uns 3 ou 4 dentro de água o guia da selva lá do hotel (o tal de 22 anos) chamou-me e perguntou-me se tinha gostado, ele ao reparar no entusiasmo na resposta (A M E I! disse-lhe com um sorriso gigante) perguntou se eu não gostava de repetir, mais uma vez a resposta foi evidente!
E lá fui eu tomar banho com elefantes, desta vez a custo zero (da 1ª tive que dar uma quantia simbólica para ajudar os tratadores), e foi mais demorado e mais divertido ainda. Uma sortuda por tanto (curioso onde quer que fosse todos me diziam que era muito sortuda, era em Chitwan, em Pokhara, enfim)! Estava lá um senhor israelita que estava com receio mas eu disse-lhe que era a 2ª vez que ia fazer e que era giríssimo, lá foi ele então, no final disse-me que tinha adorado, ainda bem!
Depois disto mais nada de especial se passou por Chitwan, dei uma volta por Sauraha, as pessoas são muito amáveis e muito simples, e é sempre giro ver elefantes atravessar a estrada!
Um conselho: Se forem a Chitwan TOMEM BANHO COM ELEFANTES!! É lindo!
No 3º dia voltei para Pokhara, houve um problema com o meu bilhete de autocarro, mas tudo se resolve naquele país, arranja-se sempre lugar para mais um! Conclusão da história: Fui sentada ao lado do condutor, foi uma viagem entre o assustador e o caricato! Mais uma vez ri para não chorar dentro de um autocarro. Eles e as regras de condução simplesmente não combinam!

P.s1.: Fui ainda visitar um centro de elefantes do governo, ou seja, aqueles elefantes eram só e apenas usados pelo governo nepalês, e eram tratados de forma "especial", muitos deles já não tinham os xifres que sinceramente me fez confusão, mas preferi não dizer nada. Basicamente estes elefantes têm vários usos, um deles é para fazer a contagem dos animais do parque, à semelhança dos safaris, estes elefantes selvagens, conduzidos por um treinador especializado são levados à selva de modo a ser possível contar os animais existentes no parque.
P.s2.: A história do cão! Estava à espera do almoço na varanda, já depois do banho com os elefantes, e aparece ao meu lado um cão, que claramente estava muito doente, estava pele e osso, e quando digo pele nalgumas partes refiro-me ao sentido literal, horrível e tinha os olhos super vermelhos, era assustador de tão doente que estava, e para variar, tinha que se instalar aos meus pés, tive que gritar por alguém para me mandarem o cão embora! Chega lá o rapazito da cozinha e digo-lhe o que se passa, não podia ter sido mais transparente, aposto que pensou "então mas esta anda feliz e contente a rebolar com elefantes e agora grita por causa de um simples cão!?" que vergonha! Decide então mandar um pontapé para o ar para tirar o cão dos meus pés, o bicho levanta-se todo raivoso e babar-se todo a ladrar por todo o lado, eu levantei-me e meti-me logo em cima da mesa, só visto, o homem afastou-se um bocado lá disse umas palavras em nepalês e o cão lá se foi embora. Tive que me rir da situação! Enfim e é isto!
P.s3.: Esqueci-me de referir que nessa noite apareceu um rinoceronte a passear-se no jardim do meu hotel, super normal, portanto! Amei vê-lo ali super normal a andar no jardim! Tirei fotos mas nenhuma ficou boa! Na manhã seguinte, saiu o rinoceronte e vem um crocodilo!
Deixo aqui algumas fotos desse dia

O meu hotel

Rinocerontes a tomar banhoca e a brincar em plena selva!

Eu e o meu amigo Rinoceronte 

A amorosa da elefante!

Preparada para a 2ª ronda de banhos com os elefantes

O banho e a preparar-me para levar com água na tromba ou da tromba, como quiserem 

O estendal que montei na varanda do hotel

Um elefante a passear na rua, super normal, portanto

O magnifico pôr-do-sol de Chitwan visto da varanda

O hotel - parte II

A elefante outra vez, linda!

Crocodilo todo feliz a passear no jardim do hotel!